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domingo, 6 de novembro de 2016

Lançamento, pela Editora Novo Século, do livro “Da eloquência das lápides e outros poemas”, de Paulo Ouricuri

Por que poesia? Cecília Meireles responde em versos: “Mas a vida, a vida, a vida,/ a vida só é possível/reinventada”. O livro de poemas “Da eloquência das lápides e outros poemas”, novo lançamento da Editora Novo Século, foi dividido em três capítulos. Três esferas que representam estratos distintos da experiência humana: a esfera íntima (o poeta e seu mundo interior), a esfera social (o poeta em contato com a sociedade) e a esfera espiritual (o poeta e a sua relação com a Divindade, sob a perspectiva cristã). Não obstante, as três esferas não são excludentes, e se interpenetram. Na obra, elas serviram basicamente como critério para organização dos poemas. Os poemas seguem por veredas entrecortadas por percepções variadas, assumindo multímodas formas. O leitor atento perceberá a influência dos poetas Mário Faustino (1930/1962) e Alberto da Cunha Melo (1942/2007), pelo estilo de muitas composições. Particularmente de Alberto da Cunha Melo, percebe-se sua nítida influência nas “retrancas” (forma fixa de poetar por ele criada, com onze versos octassílabos, divididos em quatro estrofes com quatro, dois, três e dois versos respectivamente, geralmente com um par de rimas em cada estrofe), além das renkas, forma poética japonesa que repete os dísticos finais da estrofe precedente na seguinte. Outros grandes expoentes da poesia em língua portuguesa também serviram de inspiração, como Drummond, Manuel Bandeira, Fernando Pessoa e Camões. Personalidades são homenageadas em poemas, além do filme “Casablanca” e o livro “Os irmãos Karamazov”, de Fiódor Dostoiévski. Para que poesia? Novamente Cecília Meireles: “E por perder-me é que vão me lembrando/ por desfolhar-me é que não tenho fim”. Vendas: http://www.buscape.com.br/da-eloquencia-das-lapides-e-outros-poemas-paulo-ouricuiri-8542808541

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